sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

TDC 2010 - Impressões

Compareci ao TDC 2010 em Palhoça, no dia 06/11. O evento foi promovido pela VOffice de Florianópolis, em parceria com a GlobalCode. O evento teve várias trilhas, mas como voces podem imaginar, eu acabei indo na trilha Java (levando tres alunos meus da Assevim que consegui converter).

Diversos temas foram abordados: Ria em JSF, Ginga ( que inclusive me deu uma idéia pra um projeto de pesquisa, caso eu seja aprovado no mestrado ), JPA 2.0, EJB 3.0 e pra não fugir do lugar comum, uma palestra falava sobre o Futuro do Java.

Até aí tudo bem...afinal virou moda falar sobre o que a Oracle vai fazer ou deixar de fazer no "ecossistema Java". O que me chamou a atenção foi que a palestra foi ministrada pelo Bruno Souza (o Javaman). Logicamente eu já havia ouvido falar dele, lido diversos artigos escritos por ele e conhecia seu trabalho junto a Sun, mas nunca havia comparecido em uma palestra proferida pelo mesmo. Bruno falou com extrema propriedade sobre diversos temas recentes da plataforma Java, como por exemplo a aquisição da Oracle, o processo contra o Google e o futuro do Java. Acredito que as informações dele tranquilizaram o pessoal presente e elucidaram diversos fatos que não estavam muito claros. O Javaman toma o cuidado de sempre destacar a importância do software livre, fato que acho extremamente positivo. De qualquer maneira, saí de lá com a impressão de que os desenvolvedores Java ainda verão muitas coisas boas na plataforma.

Mas de todo o evento, o que mais me chamou a atenção foi outra coisa...foi o carinho que todos os presentes lá (num sábado de sol, com mais de 40 praias próximas) mostraram pela plataforma Java. Não vi em nenhuma palestra o símbolo da Oracle e duvido que isso tenha acontecido devido à falta de cuidado dos palestrantes. Todos, sem excecao, utilizavam o símbolo do Java e da própria Sun.

Talvez esse tipo de atitude demonstre um saudosismo meio sem finalidade prática, especialmente quando se fala em profissionais que trabalham com tecnologias de ponta, mas eu sou obrigado a confessar que compartilho do mesmo sentimento.

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